Pouquíssimas vezes o comportamento sexual do brasileiro foi estudado e pesquisado.
Pensando em desmistificar essa realidade, a pantynova, pioneira em bem-estar sexual no Brasil, lançou o Censo do Sexo 2022.
E, com a proximidade do Halloween, buscamos descobrir quais os fetiches mais comuns entre os pesquisados e 51% das pessoas afirmaram ter o sexo a três como principal fantasia sexual.
BDSM (bondage, disciplina, dominação-submissão e sado-masoquismo) vem em seguida, junto de fazer sexo em público! Depois citam chuva dourada (ou golden shower), o cross dressing e o fetiche por pés.
Entre os heterossexuais, o sexo a três é o campeão dos fetiches, seguido por sexo anal e sexo em público.
Para os bissexuais, o sexo a três também desperta os maiores desejos, seguido por BDSM e sexo em público.
Entre os homossexuais, o sexo a três também é o campeão entre os fetiches, junto com BDSM e Voyerismo.
Os pansexuais também querem experiências a três, BDSM e sexo em público.
Será que existe uma razão para o sexo a três ser o principal fetiche? Será que tudo que é tabu é fetiche? Para a psicanalista Joana Waldorf, os dados sobre fetiche apontam para um desejo de quebrar regras, que está associado ao prazer.
“Aqui o fetiche está sendo usado no senso comum, o que corresponderia a uma fantasia sexual, ou seja, quais os roteiros a gente cria e conhece para obter excitação.
O fetiche constitui um desvio da sexualidade dita ‘normal’, que corresponde ao que se estabeleceu como regra.
Logo, o fetiche sempre vai estar relacionado aos tabus da época, e como todo tabu, basta proibir, dizer ‘não pode’, que a excitação é certa”, explica.
“Os dados apresentados mostram o sexo a três, o BDSM e sexo em público como principais citados. São três grandes tabus.
O sexo a três:
por exemplo, foge a norma monogâmica.
O BDSM:
fala de controle, dor, sadismo e masoquismo, sentir e infligir dor.
A dor durante muito tempo foi associada a absolvição de pecado, práticas como expiação.
‘Purificação’ dos corpos ‘impuros’.
Exibicionismo:
o sexo em público a excitação muitas vezes aparece por envolver o risco de ser flagrade e/ou um exibicionismo e por lei é um atentado ao pudor.
Tudo isso, de certa forma, passa por proibições, inclusive jurídicas, que acabam por aumentar a tensão das práticas e fantasias”, comenta a psicanalista.
Um novo momento da sociedade brasileira
A pesquisa exclusiva da sextech marca um novo momento da sociedade brasileira que está mais livre de tabus e preconceitos, além de demonstrar que as pessoas estão cada vez menos preconceituosas em relação às diversas formas de prazer que podem experimentar.
Derek Derzevic, pesquisador e cofundador da pantynova, explica que o Censo do Sexo é um avanço para a sociedade no tocante aos tabus que muitos ainda se encaixam.
“Tivemos a dor e o delícia de sermos pioneiros em bem-estar sexual no país, abrindo, assim, uma nova categoria no mercado, educando e inspirando uma série de novos empreendedores que têm o mesmo sonho que o nosso: naturalizar o sexo”, diz o executivo.
“Acreditamos que o bem-estar sexual passa pelo autoconhecimento e que é fundamental para a autoestima, nesse sentido, os dados apresentados podem ajudar no entendimento da sexualidade individual (quando cada pessoa se vê como parte de uma sociedade) e coletiva”, complementa.
“O Censo do Sexo é um start para muitas conversas.
Entendemos que os dados vão nos ajudar a ampliar ainda mais o diálogo sobre sexualidade no Brasil.
O objetivo da pantynova, como empresa, é desmistificar tabus e empoderar os brasileiros em relação à sua sexualidade que deve ser cuidada, tanto quanto se cuida de outras partes do seu corpo”, finaliza Derek.
Fonte: https://afinamenina.com.br/